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Foto: Saul Oliveira / SOL |
Atualmente há apenas um geoparque reconhecido pela Unesco no Brasil, na cidade de Crato (CE). Justamente para lá foram o secretário de Turismo, Cultura e Esporte de Santa Catarina, Leonel Pavan, e o secretário de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul, Victor Hugo da Silva. O documento foi entregue ao representante e consultor da Unesco, professor José Patrício Melo, atual reitor da Universidade Regional do Cariri.
A carta de intenção da candidatura também foi assinada pelo prefeito de Torres e presidente do Consórcio Intermunicipal Caminho dos Cânions do Sul, Carlos Alberto de Souza. Participaram ainda do evento prefeitos, vices, vereadores, secretários municipais de Turismo gaúchos e catarinenses, além do secretário da Agência de Desenvolvimento Regional de Araranguá, Heriberto Schmidt.
No evento o consultor da Unesco apontou a importância e os benefícios do reconhecimento do geoparque. Para José Patrício Melo, um geoparque auxilia na melhoria na geração de renda das pessoas e das instituições dos territórios onde se localiza. Mas defendeu a união dos gestores locais e, claro, investimentos na implantação e manutenção.
Geoparques são áreas geográficas onde se promovem estratégias e ações de desenvolvimento sustentável, principalmente através da conservação do patrimônio geológico e uso voltado a educação e ao ecoturismo. A maioria dos geoparques do mundo estão na Europa e Ásia. São 127 geoparques em 35 países reconhecidos pela Unesco.
Na América Latina há apenas três geoparques: no México, no Uruguai e no nordeste do Brasil. A área integrante dos Caminho dos Cânions do Sul que busca o reconhecimento possui 2.830 km², englobando sete municípios: Morro Grande, Timbé do Sul, Jacinto Machado e Praia Grande, em Santa Catarina, além de Cambará do Sul, Mampituba e Torres, no Rio Grande do Sul.
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Foto: Eduardo Correia / SOL |
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